sexta-feira, 29 de março de 2013

Capela dos Segredos, Sócrates e os Imortais

Hoje trago-vos uma mixórdia de temáticas. Papa, Sócrates e os Imortais serão os pratos servidos com todo o tempero de Lúcifer.
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O conclave foi muito parecido com um reality show da TVI. Consigo encontrar bastantes pontos similares entre a Casa dos Segredos e o conclave. Senão vejamos, um possível teaser(acrescentem ao ler a vossa melhor voz radiofónica):

   1. 115 Concorrentes – 115 cardeiais eram concorrentes, ou melhor dizendo papáveis (papável existe mesmo no dicionário.)

     2.   Fechados numa capela – Na Capela Sistina onde tinham a tarefa de decidir. Dizem que é bastante fresca… (ok piada seca, relativamente aos frescos do teto da capela)

     3.  Todos os cardeais têm um segredo – Segredos do tipo escandaloso há muitos, eis alguns exemplos:
  • Já gostei de mulheres
  • Gosto de homens
  • Gosto de homens mais novos
  • Ajudei uma ditadura indefesa
  • Quero ser papa, pois tal como uma noiva, as vestes são brancas. E aqueles sapatos vermelhos Prada, são um show!
    4. Câmaras 24h por dia. Canal 666 do Meo, para acompanhar em direto o fumo da chaminé da Capela Sistina. 

 Só um será nomeado Papa. 


Dado o sucesso, deste tipo de eventos, a igreja católica devia começar a limitar o número de anos dos pontificados, as vendas de Merchandising agradeceriam. 

Últimas notas sobre o assunto para o encontro histórico entre os dois papas, o Papa Francisco e o Papa emérito Bento XVI, representado nesta foto:





A primeira é dizer que esta foto me lembra aquele slogan do Tide, Branco mais Branco não há! 

A segunda, é dizer que o papa em funções, parece que está vestido mesmo para trabalhar, já bento XVI, parece vestido como se fosse uma casual friday, com o colarinho desapertado e tudo. 

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Sócrates voltou! Abanou Portugal e os seus media como um Harlem Shake.

Primeiramente, o país dividido debateu-se nesse tribunal inconsequente, que são as redes sociais, com petições vãs e vazias sobre se um politico devia ou não ter um pequeno espaço de televisão. Como se alguma petição feita na internet tenha tido alguma eficácia prática. Como qualquer outro programa, se gostam vejam, se não gostam mudem de canal.

A imprensa adora Sócrates e Sócrates adora a imprensa. Sócrates alimenta a imprensa e a imprensa alimenta esse monstro que é José Sócrates. Sócrates lembra-me aqueles lideres sul americanos que fazem das televisões o seu preferido palco de propaganda. Sempre foi um ás a explorar os seus pontos fortes e "craque" a desaparecer quando um assunto era mau para a sua imagem. Quem dava as más notícias durante o seu governo, eram sempre os seus ministros, que apareciam como estudo a levar com as balas de criticas.

No dia da entrevista, perto do estúdio da RTP, onde Sócrates deu a sua entrevista, haviam dois grupos de pessoas. E não sei qual dos grupos era mais tonto. Se o grupo de "jotinhas", que com um tom inquisidor pediam a cabeça de Sócrates, se aqueles que com flores nos braços o esperavam, como se D. Sebastião se tratasse. Ora bem nem Sócrates é um serial killer, nem tão pouco é D. Sebastião, embora tenha deixado o país num tremendo nevoeiro, sem farol que o guie.


Sócrates está a jogar e na minha opinião bem. Muitos comentadores políticos dizem, que este regresso é demasiado cedo. Bem, não concordo! Sócrates volta e começa a limpar a sua imagem, no campo onde é mais forte. Em frente às câmaras de televisão. Se continuasse longe, ninguém o defenderia e a sua pessoa continuaria a ser o bode expiatório desta crise. Assim defende-se e ataca na selva onde é rei, de olhos postos na objectiva.

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Para terminar, queria-vos falar de um filme que revi há bem pouco tempo, que longe de ser uma obra-prima, dá-nos que pensar. Foi um filme que contou com bastantes sequelas e até séries televisivas e de animação (bastante mais fracas que o original).


O homem, tem a morte como um dado adquirido. Todavia, neste filme há um grupo de indivíduos que é imortal. Homens sem receio de morrer, mas com medo de viver! É este o lema desta película de 1985, cujo o nome é Highlander, protagonizado por Cristopher Lambert.


Um filme com falhas de realização e de argumento, mas que realmente nos faz pensar. Será que valeria a pena sermos imortais? Conseguiríamos suportar a perda de todos os nossos entes queridos, que inevitavelmente seriam vencidos pela morte?


O ponto forte deste filme é a banda sonora, a cargo dos sensacionais Queen. Princes of Universe é uma música que a mim me arrepia. Por tudo isto, vale a pena ver e ouvir Highlander, ou em português os Imortais (Duelo Imortal).






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