Respondendo aos fãs que têm enchido a caixa de entrada do
meu e-mail, a razão pela qual tenho estado ausente do mundo de Lúcifer deve-se,
essencialmente, ao facto de, após a vitória do FC Porto no último campeonato de
futebol, ter decidido dedicar parte do meu tempo a acompanhar modalidades
alternativas, tais como o curling ou o quidditch, atividade que tem ocupado a
maioria do meu tempo disponível.
Hoje quero falar-vos do Ciclo da Internet. Este Ciclo, tal como
o decidi apelidar, pode ser comparado com o Ciclo da Moda, em que ciclicamente
somos confrontados com as “novas” velhas modas. Todos nós conhecemos o Ciclo da
Moda, perfeitamente perceptível quando vemos as fotos antigas dos nossos pais e
avós e reparamos que as roupas que eles usavam são em (quase) tudo idênticas às
roupas usadas pelo pessoal que acompanha de perto as novidades da moda (claro
que com um refresh mais ou menos evidente para evitar a possível reciclagem de
vestuário).
Talvez por a Internet ser algo recente, o seu Ciclo não seja,
ainda, muito visível, mas, como todas as coisas, o Ciclo da Internet já se
começa a fazer sentir. Hoje venho falar-vos de um desses exemplos, talvez o mais
notório, que é o Fotolog.
Para quem não se lembra do Fotolog, de uma forma resumida, este
era um serviço (site) onde cada utilizador criava uma conta e se dedicava a “postar” fotos. Neste site era possível comentar as
fotos dos amigos e “seguir” outros utilizadores.
Basicamente o Fotolog é algo que hoje podemos chamar de
Instagram, com a diferença (o tal refresh) que no atual serviço é possível,
automaticamente, colocar efeitos nas fotos carregadas, algo que, no antigo
Fotolog, apenas era possível com o auxílio de outros programas. Outras
diferenças, reveladoras da mudança dos tempos, passa pelo facto de o Fotolog
nunca ter sido chamado de rede social, nem ser possível ou recomendável,
efetuar posts #comasfamosashashtags.
Eu, como antigo utilizador do Fotolog, e como não podia
deixar de ser, sou igualmente utilizador do Instagram, com a diferença que
atualmente posto muito menos fotos que noutros tempo... Nestes dois serviços,
noto essencialmente que a diversidade de utilizadores na nova rede social é
maior, algo influenciado pelo acesso facilitado à Internet e, talvez por isso,
a qualidade dos conteúdos presente na rede social é, agora, superior à observada
no Fotolog. Contudo, noto igualmente que o “tipo” de utilizador comum do
Fotolog continua presente no Instagram, em que o principal objetivo é o upload
de fotos próprias, as chamadas “selfies” (como estamos noutros tempos, um termo
novo fica sempre melhor).
Isso... Selfies!Tanta palha, tanta introdução, e só agora
cheguei ao objetivo principal deste post que é, nem mais nem menos, o de
comentar a selfie mais twittada de sempre e o momento em que a mesma foi
tirada.
Deixo-vos abaixo o vídeo do momento em que a famosa selfie
foi tirada:
No vídeo é possível verem como a Ellen Degeneres chama os atores
para a foto que ela própria antecipou como sendo a mais retwittada de sempre.
Logo aos 11 segundos, vemos o Bradley Cooper a tentar “roubar”
o telemóvel da apresentadora para se assumir como o fotógrado da selfie do
século, algo que a Ellen rejeitou prontamemte.
Aos 16 segundos, reparem nas figuras do Kevin Spacey lá
atrás. É verdade que este senhor é um excelente ator e que House of Cards é das
melhores séries atualmente em exibição, mas com esta atuação o Kevin Spacey
ficou automaticamente nomeado para o Óscar de melhor figurinha secundária em
selfies. Já agora, comparem a cara do Spacey com este peixe ou qualquer outro
que pesquisem no google:
Embora o Kevin Spacey tenha feito uma grande figurinha, a
partir dos 17 segundos podemos assistir à emergência de um ator anónimo (algo
que as nomeações dos Oscars já nos habituaram) que consegue igualmente uma
nomeação para Óscar de melhor figurinha secundária em selfies. Já agora, quem é
aquele gajo e quem é que o convidou?
Aos 26 segundos o Bradley Cooper tenta novamente roubar o
telemóvel da Ellen, até que aos 35 segundos, depois de duas insitências, lá
consegue tirar a famosas selfie com o seguinte resultado final:
Tanta coisa para tirar a foto... "O meu braço é maior..." e
corta metade das pessoas...