quinta-feira, 28 de julho de 2016

Pokemon Go é uma doença?

Uma nova epidemia parece ter atacado a população mundial e está a ter consequências sem precedentes. Denomina-se Pokemon Go (ler Pokemongo) e parece que tem raiz asiática. Ataca principalmente jovens, mas quando infecta adultos os seus efeitos são exponenciados.  Os principais sintomas desta doença são alienação do mundo real, podendo manifestar-se na observação de seres imaginários relativamente parecidos com animais comuns e uma repentina e injustificada vontade de andar. 

Apesar de parecer adormecida desde 1996, onde as suas estirpes azul, vermelha e amarela foram particularmente violentas, voltou em grande força neste verão. Os doentes são incapazes de largar o telemóvel e em estádios mais evoluídos, mesmo enquanto conduzem, procuram aprisionar seres imaginários com bolas Poké. Segundo alguns estudos já realizados, parece existir uma relação entre esta doença e a miopia, pois os casos registados incidem com maior frequência na população que usa óculos. 

A agência Lúcifer conseguiu uma declaração do pai de um miúdo infectado: "Ele sai de casa e diz-me que vai caçar pokemons, mas chega a casa e não me traz caça nenhuma. Nem uma lebre, nem um coelho ou tão pouco uma coderniz. Além disso, nunca o vi tão interessado em desporto, ele que só alçava o rabo do sofá para ir ao frigorífico agora sai várias vezes ao dia, a dizer que tem de ir ao ginásio."

Noutro registo, o PAN já se veio manifestar contra o jogo, pois considera a caça de Pokemons completamente desumana. Argumentam que a caça em si é um desporto primitivo e que o facto dos Pokemons ficarem aprisionados em Pokebolas, sem espaço e sem condições dignas, viola as leis básicas do respeito pelos animais. 

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De tempos a tempos gosto variar o género de série que vejo. O Anime não é claramente um tipo de série que conheça profundamente, mas de vez em quando gosto de mergulhar na loucura nipónica. Um bocado aleatoriamente escolhi uma série chamada Death Note. Nunca pensei que o título explicasse de forma tão literal o seu conteúdo, mas de facto o argumento gira à volta de um rapaz, aluno brilhante, que encontra um caderno perdido por um deus da morte, onde uma vez inscrito o nome de alguém, esse alguém morre passado 40 segundos. Imaginem que conseguíamos matar alguém desta forma, será que tentaríamos eliminar os criminosos do mundo?
 Parece completamente louco o conceito e realmente é. No entanto, toda a construção da acção é desenvolvida de forma fantástica e cada frase tem um peso enorme no desenrolar do enredo, sendo verdadeiras munições para voltas e reviravoltas. Eis o trailer: