quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PSY impedido de atuar em Manila

Park Jae-sang, o cantor coreano conhecido por “PSY” foi impedido de atuar no estádio nacional das Filipinas, em Manila, devido a um conjunto de manifestantes que, em coro, recitaram trechos de discursos de Miguel Relvas.

O cantor preparava-se para iniciar a sua atuação com a música “Gangnam Style” (cover da conhecida música Portuguesa “IndiaStyle”) quando um conjunto de fãs iniciou o discurso.

“Não tenho por hábito pedir a lista dos convidados para os acontecimentos sociais para onde sou convidado” foram as primeiras palavras ouvidas, referentes a um dicurso por parte do ministro em 30 de maio de 2012.

PSY foi chamado ao palco, mas as frases do público levaram a que o cantor não só não cantasse, como tivesse de abandonar o concerto, por motivos de segurança. A saída da sala foi feita pelas trazeiras do palco com o público a perseguir o cantor que, escoltado por elementos de uma equipa de segurança, ouviu os gritos “Não sou rico, tenho que trabalhar para viver” (Miguel Relvas, 30 de maio 2012).

in Gazeta de Lúcifer


Depois desta notícia, gerou-se um movimento incrível à volta dos discursos de Miguel Relvas, que envolve, em geral, toda a imprensa. O incrível em toda esta história é que, através das redes sociais, se tenham criado movimentos para gritar os discursos do Miguel Relvas em mais concertos.

“O Michel Teló vai atuar no dia 22 em Jakarta, não se esqueçam” são palavras que se podem ler num desses movimentos, onde várias pessoas já se disponibilizaram a combinar boleias de Porto ou Lisboa até à Indonésia.

Maior parte das pessoas não sabe porque vai, não sabe quais os motivos pelos quais está a gritar aqueles discursos e se lhe perguntarem alguma coisa, não vai conseguir dar uma opinião com conteúdo, mas vai, porque é fixe e porque os amigos vão.

Quero ver quando deixar de haver PSY e Michel Teló se o pessoal se queixa da música do Justin Bieber.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Belíssimas artes

Eu de arte percebo pouco, era um aluno fraquíssimo a E.V.T., não tinha negativa por especial favor.
Contudo, observando alguma arte que é considerada abstrata, talvez os meus desenhos não fossem assim tão maus. Constato que obras aclamadíssimas são tão abstratas como os meus desenhos. Por vezes, na arte assim como na vida a excentricidade é confundida com a qualidade. 

Uma vez, numa viagem de estudo a um museu, já não me lembro qual, profanei uma obra de arte. É verdade! Mesmo sem intenção cometi um erro, que podia ter desfigurado algo extremamente… nem sei. Era petiz, as minhas pernas fraquitas e estava cansado, fartinho de andar. Então, dentro de uma das salas do museu resolvi sentar-me num muro, que lá se apresentava. Seguranças do edifício precipitaram-se sobre mim a toda a velocidade, obrigando-me a sair das imediações do pequeno muro. O “muro” era afinal uma “obra” de arte. Realmente, aquilo era uma obra, mas de arte tinha pouco. Um conjunto de calhaus graníticos geometricamente aglutinados formando um paralelepípedo, exposto e abandonado no meio de um salão de exposições.

Por vezes são impostas tendências artísticas. A opinião do meio diz que algo é muito artístico e todos nós, comuns leigos comemos aquilo como se fosse a última maravilha criada por Deus.

Eis um exemplo de um quadro referenciado pela crítica como sendo genial:


Um respeitável apreciador de arte, da revista "Arte da Arte", Gustaff van Persie, teceu os seguintes comentários sobre o quadro:

"Del Balloteli Inzaghi, o vanguardista italiano mais uma vez pincelou magia. Os traços curvilíneos e as cores conjugadas criam enormes sensações. Neste momento depois de olhar para o quadro tive um refluxo, este pintor não deixa mesmo ninguém indiferente.

Nesta tela, nomeada de “Vida doce, morte salgada”, o autor está a retratar, o momento, em que viu o seu sogro, que sofria de diabetes, a entalar-se com uma chamuça, padecendo este asfixiado quase de imediato. Se você não gosta deste artista, não consegue amar as artes plásticas.

Balloteli desenha a fazer o pino, agarrando o pincel com os pés. Diz que desta maneira o sangue circula com mais intensidade na cabeça, e que assim consegue irrigar melhor a parte do cérebro ligada à criatividade. Infelizmente, no ano passado pintou pouco, devido a problemas relacionados com os joanetes." in Arte de Arte - Março 2013

PS: Del Balloteli Inzaghi é o pseudemónio de Sérgio Veloso. Para comprar vá a www.olx.pt! Made in Paint

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Afinal, motorista de Passos Coelho errou 2 perguntas no exame de código



Olá a todos,

É verdade que já não escrevo há muito tempo, mas tenho estado entretido a ler e ouvir as polémicas que se criam, todos os dias, nos jornais nacionais…

E é precisamente sobre uma das últimas coqueluches da imprensa nacional que vos vou falar hoje!
Nestes últimos dias têm saído notícias sobre o currículo do Sr. Franquelim Alves, o novo secretário de Estado do Empreendedorismo.

Uma dessas notícias é a seguinte:


Eu não conheço o Sr Franquelim., não sei se é bom, se é mau, se é competente, se é incompetente, mas a avaliar pelo que se lê na opinião pública (quando falo em opinião pública, não falo apenas do comentador  X ou Y, que se acha o maior entendedor de tudo e mais alguma coisa, falo, por exemplo, de comentários a notícias e nas redes sociais), o senhor é péssimo e é "mais um aldrabão que só quer poleiro".

Ao ler aquela notícia fico enjoado (quase ao nível de quando o FC Porto empata com o benfica) com a fraquíssima qualidade da comunicação social portuguesa. Basicamente, esta atitude puramente sensacionalista vai fazer com que, nas próximas semanas, não se fale de outra coisa e se peça a opinião de toda a gente sobre este suposto caso. Claro que depois aparece um novo caso e tudo se esquece…

A notícia que coloquei em cima é um exemplo do exagero e extremismo que se vê na comunicação social dos dias de hoje. Ora, como Lúcifer adora jornalistas e lhes deseja tudo de bom, optei por escrever aqui uma próxima notícia para eles aproveitarem quando a história do Sr. Franquelim estiver gasta:

Afinal, motorista de Passos Coelho errou 2 perguntas no exame de código

O novo motorista de Passos Coelho, ao contrário do que consta no seu currículo, não passou com distinção o exame de código.

As incongruências do currículo do novo motorista têm-se avolumado nos últimos dias.

O currículo oficial que está no portal do Governo indica que o novo motorista se propôs a exame em 1980 e que, nesse mesmo ano, passou com distinção no exame de código, não tendo, para o efeito, errado qualquer questão.

Contudo, o mesmo currículo, agora acedido na wikipédia informa que o mesmo motorista, afinal, errou numa questão acerca de cedência de passagem. Para além disso, o referido currículo informa que, ao contrário da versão oficial, o motorista nunca conduziu um Ferrari.

Já no currículo que se encontra disponível no blog do Manel, existem ainda mais incongruências, referindo-se que o motorista obteve a carta de condução em Setembro de 1980, enquanto a data oficial constante no portal do Governo refere-se a Agosto de 1980.

Já tentámos contactar o Gabinete do Primeiro-Ministro para esclarecer as diferenças entre currículos, o que não foi possível até ao momento.