terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Belíssimas artes

Eu de arte percebo pouco, era um aluno fraquíssimo a E.V.T., não tinha negativa por especial favor.
Contudo, observando alguma arte que é considerada abstrata, talvez os meus desenhos não fossem assim tão maus. Constato que obras aclamadíssimas são tão abstratas como os meus desenhos. Por vezes, na arte assim como na vida a excentricidade é confundida com a qualidade. 

Uma vez, numa viagem de estudo a um museu, já não me lembro qual, profanei uma obra de arte. É verdade! Mesmo sem intenção cometi um erro, que podia ter desfigurado algo extremamente… nem sei. Era petiz, as minhas pernas fraquitas e estava cansado, fartinho de andar. Então, dentro de uma das salas do museu resolvi sentar-me num muro, que lá se apresentava. Seguranças do edifício precipitaram-se sobre mim a toda a velocidade, obrigando-me a sair das imediações do pequeno muro. O “muro” era afinal uma “obra” de arte. Realmente, aquilo era uma obra, mas de arte tinha pouco. Um conjunto de calhaus graníticos geometricamente aglutinados formando um paralelepípedo, exposto e abandonado no meio de um salão de exposições.

Por vezes são impostas tendências artísticas. A opinião do meio diz que algo é muito artístico e todos nós, comuns leigos comemos aquilo como se fosse a última maravilha criada por Deus.

Eis um exemplo de um quadro referenciado pela crítica como sendo genial:


Um respeitável apreciador de arte, da revista "Arte da Arte", Gustaff van Persie, teceu os seguintes comentários sobre o quadro:

"Del Balloteli Inzaghi, o vanguardista italiano mais uma vez pincelou magia. Os traços curvilíneos e as cores conjugadas criam enormes sensações. Neste momento depois de olhar para o quadro tive um refluxo, este pintor não deixa mesmo ninguém indiferente.

Nesta tela, nomeada de “Vida doce, morte salgada”, o autor está a retratar, o momento, em que viu o seu sogro, que sofria de diabetes, a entalar-se com uma chamuça, padecendo este asfixiado quase de imediato. Se você não gosta deste artista, não consegue amar as artes plásticas.

Balloteli desenha a fazer o pino, agarrando o pincel com os pés. Diz que desta maneira o sangue circula com mais intensidade na cabeça, e que assim consegue irrigar melhor a parte do cérebro ligada à criatividade. Infelizmente, no ano passado pintou pouco, devido a problemas relacionados com os joanetes." in Arte de Arte - Março 2013

PS: Del Balloteli Inzaghi é o pseudemónio de Sérgio Veloso. Para comprar vá a www.olx.pt! Made in Paint

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