domingo, 18 de novembro de 2012

Quem ler isto terá mil anos de fortuna

Amigos, é verdade trata-se de um post de boa sorte. Quem ler as palavras que se seguirão a este parágrafo, terá mil anos de fortuna.  

No outro dia, estava a visitar o Castelo de São Jorge, quando reparei que havia lá um poço seco, cheio de moedas. Acho, que deduzi e bem, que se tratava de um comum poço de desejos. E comecei a matutar, com a mente Luciferiana que Deus me deu, e questionei-me, porquê é que as pessoas atiram moedas para um poço? Qual é a lógica? Será que acham mesmo que desejos se vão realizar? De onde vem esta prática?

Segundo o que li na Wikipedia, os poços dos desejos, advém de lendas europeias, que relacionavam os poços com desígnios sagrados. Um poço era considerado uma bênção do divino. E as pessoas acreditavam que atirando moedas ao poço, o guardião das águas iria contemplar os seus desejos.

Que os antigos acreditassem nessas coisas, eu aceito, pois a ciência ainda pouco tinha provado. Hoje em dia é só estúpido acreditar nestas lendas e paganismos. 

Por isso, resolvi enumerar uma série de tradições estúpidas relacionadas com a "boa sorte":

  1. Poço dos desejos – Além de ter nome de filme pornográfico, estamos em crise, guarde o seu dinheiro e não o desperdice em palermices. Ou então se gostar de manifestações ali para os lados de São Bento, guarde as moedas para as atirar lá, em vez de atirar calhaus, sempre se poupa na calçada e cria-se um pé-de-meia para pagar os caixotes de lixo queimados.    
  2. Aranha é dinheiro – há quem acredite que quando aparece uma aranha, passado uns tempos também aparecerá dinheiro. Meus amigos, desenganem-se! Se não matarem a aranha, as únicas coisas que vão aparecer serão teias.
  3. A Pestana – Quando uma pestana cai do olho e fica nas suas imediações, há quem faça o jogo do "cima ou baixo". Se o dono da pestana ganhar, o desejo que formulou irá realizar-se. Se realmente, isto fosse verdade, a raça humana já não teria pestanas, pareceria-mos todos uns recém-nascidos. Todas as mulheres seriam belas e graciosas, (não é que não sejam, cada uma à sua maneira) e já não haveria homens na terra.
  4. Pisar fezes acidentalmente - Diz-se que pisar fezes de animal acidentalmente traz boa sorte. Não consigo compreender a correlação. Se isto fosse verdade, os homens mais ricos do mundo, e com as mulheres mais espampanantes seriam os trabalhadores de ordenhas ou estrebarias. Pois o número de vacas por metro quadrado costuma ser superior nesses locais, que em qualquer outro sítio, aumentando a probabilidade de acidentalmente se pisar um grande "presente". Aqui confesso que realizei uma extrapolação grosseira, admitindo que o excremento de vaca, dada a sua consistência, volume e textura, incorpora um índice de boa sorte superior ao excremento de cão ou de outros animais domésticos, que usualmente brindam as ruas com os seus dejectos. 
  5. Trincar a vela do seu aniversário - Porquê? Mas porquê? A cera é um bocado indigesta e provoca trânsito intestinal. Porquê um amargo de boca? Porquê é que a tradição não é dar uma trinca numa rapariga ou rapaz na sala à nossa escolha? Afinal é dia de aniversário! 
  6. Pata de coelho - Dizem que a pata de coelho é um bom amuleto da sorte. Talvez? Mas sorte para quem? Para o coelho não é de certeza. Já imaginaram as coelheiras de coelhos que fornecem patas da sorte? É só coelhos manetas.... Quer dizer patetas, pois o que lhes falta é a pata. 
  7. Ferradura de Cavalo -  Bem sobre esta, encontrei informação detalhada aqui http://www.equisport.pt/pt/artigos/arte/porque-e-que-as-ferraduras-dao-sorte. Mas convenhamos andar com ferraduras de cavalo para dar sorte, não me parece muito higiénico. O que são ferraduras? São sapatos de cavalo. Se o cheiro a cavalo é péssimo imaginem o chulé de cavalo...
Se reparem enumerei sete. Sete o número da sorte! Ou então não me lembrei de mais...

Aproveito para recomendar a visita ao Castelo de São Jorge, se estiverem pela capital, pois tem uma vista fantástica sobre Lisboa.

Por fim, o título deste post é verídico, mas só começa a ter efeitos daqui a cem anos. 

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