domingo, 22 de julho de 2012

Emprestar ou não emprestar eis a questão

Amigos Luciferianos, a época de futebol está prestes a começar. O mercado parece que anda meio parado, transferências são muitas, mas apenas as dos jornais. No entanto, os dirigentes dos clubes, a liga e a FPF, foram esquentando o Verão, com mais uma polémica, refiro-me claro, à alteração da regra dos empréstimos, a equipas do mesmo campeonato. 


Os argumentos daqueles que defendem que não devem haver jogadores emprestados entre clubes da mesma divisão, até que são bastante pernitentes. A verdade desportiva, estará mais propensa a dúvidas, quando os clubes grandes emprestam jogadores a equipas teoricamente mais fracas. Fica sempre no ar a dúvida se os jogadores emprestados dão o máximo, contra os clubes que os cederam. 

Quem defende o empréstimo de jogadores, considera que o facto de existirem jogadores emprestados melhora a qualidade da liga. Pois se os jogadores forem emprestados a emblemas estrangeiros, a liga globalmente fica mais pobre. Alem disso, um contrato de empréstimo de jogador poderá ser bom para as três partes para o clube que cedeu o jogador, que pode fazer rodar um jogador que não tem lugar no plantel. Para o jogador, que pode jogar mais e assim ser valorizado. E para o clube que recebe o jogador, que recebe os préstimos de um jogador potencialmente bom, a um preço atrativo. 

Eu sou a apologista do empréstimo de jogadores, mas com regras. Penso que cada clube deveria ser livre de emprestar os jogadores que quisesse, no entanto, deveria ser limitado o máximo de jogadores emprestado a um mesmo clube. Considero que cada clube cedente pudesse apenas emprestar um jogador por clube receptor. Por exemplo o ano passado, o Benfica tinha 4 jogadores emprestados ao Leiria, o que eu propunha é que esse número ficasse limitado a um. 

Não passar de uma situação em que é permitido tudo, para de repente uma em que tudo é proibido. 

Esta decisão surge numa assembleia, após a calendarização da próxima temporada. Mas não há planeamento,? Parece que todas as decisões são tomadas em cima do joelho, pelos órgãos do futebol nacional. Mesmo que uma situação destas fosse aprovada, como foi, apenas deveria ter efeitos no médio prazo, não rompendo desta maneira com o paradigma existente. Por isso, recebi com a agrado a notícia da revogação desta decisão.

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Rojo é jogador do Sporting. Foi uma grande novela a transferência deste jogador patriocionada pela imprensa (cor de rosa) desportiva portuguesa. Li com graça no Record online, na data em que se efectivou a transferência, "como o Record tinha avançado, Rojo é jogador do Sporting. Bem o Record, já tinha avançado várias coisas, entre as quais: "Rojo perto do Benfica"; "Rojo mais longe do Benfica"; "Rojo no Sporting" ,"Rojo mais perto do Sporing","Vieira faz tudo por Rojo","Benfica mais perto de Rojo","Rojo no Sporting","Rojo no Benfica" e finalmente "Rojo no Sporting". Foi um verdadeiro Ping ponga de notícias. Este tipo de jornalismo é muito bom, porque nunca erra. Aliás equaciona todos os cenários possíveis, transformado-os em notícia.

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