quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Post de Pescada n°4 Coronavirus

Que vírus viral este a que chamam Corona, inicialmente não o temi pois é homónimo de um jogador do Porto que não me parece violento. Ficaria amedrontado caso se chamasse Pepevirus ou Paulinhossantosvirus. Assim e neste caso, longe da vista, longe do pulmão e a preocupação por estas bandas ainda não se sente. No entanto, o pandemónio que esta pandemia tem provocado tem sido enorme noutras bandas. Tudo se faz para controlar a propagação, desde os avisos para lavar as mãos até ao isolamento de algumas áreas. 

Há quem diga que este vírus foi orquestrado pela indústria das máscaras, esgotadas em muitas farmácias até em Portugal. O poder da indústria mascarilha é tão forte que há um programa na SIC que se chama Máscara. Daniel Oliveira (o que faz chorar) terá feito um pacto com o Diabo ( que neste casos muitos dizem ser Jim Carrey) para obter benefícios em termos de audiências. Não será de estranhar que Cristina Ferreira comece a usar máscara nos programas da manhã, apesar de tudo, algo positivo para as cristaleiras das pessoas lá em casa. 

Segundos as entidades competentes, o contágio para o ser o humano terá partido do consumo humano de um morcego, um pitéu para os chineses. A única dúvida reside no tipo de confecção, havendo um grande debate entre a comunidade científica se terá sido um morcego à bolhão pato, cabidela de morcego (1) ou morcego à Xangai com ovo a cavalo. 

(1) - cabidela de morcego segundo receita da minha avó não precisava de adição de sangue, bastava que o morcego estivesse bem alimentado, que o próprio sangue do bicho serviria para a sua confecção. 

No entanto, existe luz ao fundo do túnel. Aparentemente, um inglês terá seguido uma receita caseira para combater o vírus, o que se revelou eficaz: whiskey quente + mel. Obviamente, tal receita estaria nas farmácias colocada na prateleira das pomadas. 

https://www.irishpost.com/news/uk-teacher-claims-cured-coronavirus-drinking-hot-whiskey-honey-178823

Entretanto a procura de whiskey por parte dos chineses disparou em contraste com as vendas da cerveja mexicana Corona. Cientistas portugueses, após esta notícia, já estão a trabalhar numa receita para um genérico (mais barato), tendo como inspiração as Sopas de Cavalo Cansado (2).

(2) - Traduzido do Inglês - Soup of Tired Horse 

Antes do fecho desta edição, a agência Lúcifer tentou contactar Bruce Wayne, mas o seu secretário Alfred diz que o Homem-Morcego não presta declarações pois não está autorizado pelos médicos a tirar a sua máscara... 

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1917, o filme que tem como título um ano e que, na minha opinião, vai ser mesmo o filme do ano, pelo menos dentro do âmbito da próxima edição dos Oscars.

Trata-se de uma obra de Sam Mendes, um realizador com ascendência portuguesa, e que inclui aspectos técnicos verdadeiramente notáveis. Nomeadamente, a sensação de continuidade imprimida em todas as cenas, fazendo parecer que a rodagem do filme ocorreu num único take. Outro aspecto interessante é a relação da câmara com os protagonistas, a espaços com momentos que me fizeram lembrar a visão first person shooter (terminologia de videojogo).

Apesar de simples e a espaços um pouco previsível, a história é um hino à coragem nas trincheiras da primeira guerra mundial, o que só por si é bastante inspirador, exponenciada ainda pelo brilhante desempenho dos actores que encarnam as personagens principais, George Mackay e Dean-Charles Chapman, bem como a banda sonora e outros efeitos sonoros. Eis o trailer:





PS: Que descanse em paz Kirk Douglas. Nascido no ano anterior a 1917, partiu na noite passada, após 90 filmes e 70 anos de carreira. 

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