terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Carnaval pecado carnal

O Carnaval é um evento que a mim não me diz muito. Ou como diria o Hélio (ver no youtube "Sai da frente Guedes"), o Carnaval é cena que a mim não me assiste. Provavelmente sou um tipo bitolado e enfadonho.

A ideia que eu tenho do Carnaval em Portugal é que apenas serve de pretexto, para escancarar as portas do armário de muito bom homem. Basta ver a quantidade de matrafonas que anda por aí nestes dias. Ou é saída do armário, ou então é apenas sintomático do tão aclamado "desenrascanço" dos portugueses. Que deixam tudo para a última e quando se aproxima o entrudo, só têm tempo de ir às arcas das mães e avós buscar os trapos que foram o último grito da moda em 1970. Há quem ache piada as estas mulheres de buço e de leggins peludas, eu tento estar afastado a um raio de pelo menos 5km de distância e de preferência a tomar um refresco de cevada. 

Também se assiste um pouco por todo o país ao plágio do Carnaval brasileiro. No entanto, trata-se de uma cópia saída da China, pois enquanto o entrudo brasileiro parece saído de uma televisão a cores, o nosso parece saído de um projeção de diapositivos a preto-e-branco. O nosso Carnaval à brasileira é uma mistura entre feira de enchidos e cabaret. Feira de enchidos, tendo em conta a quantidade de presuntos e couratos à mostra e a saltitar e cabaret levando em consideração as plumas que se envergam. Mas desde que não chova o corso sai à rua e alegria fica no ar.  Principalmente, porque é uma das poucas oportunidades até ao Verão, de ver/mostrar umas pernocas e na época que se segue, a da quaresma, o pecado da carne fica ainda mais limitado. 

Ao contrário da pirataria carnavalesca do entrudo à brasileira, os caretos e os cabeçudos tradicionais em algumas localidades, despertam-me algum interesse. Primeiro, porque são verdadeiramente assustadores e depois porque é uma tradição engraçada. Segundo a lenda, surgiram quando o Benfica começou a ter o domínio futebolístico em Portugal e os primeiros cabeçudos das equipas derrotadas foram aparecendo.

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Ultimamente, tenho dedicado algum do meu tempo, a visionar todas as películas do agente secreto mais conhecido do mundo, esse mesmo, 007-James Bond. O filme da série que vi mais recentemente foi o Live and Let Die, 1973, o primeiro com Roger Moore. Não sendo o melhor da saga, Live and Let Die, tem um bom ritmo e cenas de ação de cortar a respiração. Destaco a música homónima do filme de Paul McCartney e uma maneira eficiente de despir uma mulher:




Por favor arranjem-me um relógio destes:








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