sábado, 27 de abril de 2013

Uma comida de insecto

http://expresso.sapo.pt/portuguesa-cria-biscoitos-de-inseto=f802241


Esta semana a notícia, acima apresentada chamou-me à atenção. Parece que uma portuguesa criou biscoitos feitos à base de insectos.

Como será que compra os ingredientes? Será que se vira para o marido, a um Sábado de manhã, e lhe pergunta: Olha tenho de ir ao mercado comprar meio quilo de moscas! Vê aí na cozinha se ainda há baratas frescas, que se não houver trago também. 

E como publicita os seus produtos? Será que diz, as minhas aranhas são frescas e não uso insecticidas, não há ponta de raid ou de mafú nos meus insectos! 

Será que no verão em vez de deixar a janela fechada para não entrarem melgas, abre a janela e acende a luz para deixar entrar comida. 

Comer melgas é de certa maneira uma forma de canibalismo, visto que elas se alimentam do nosso sangue. Um arroz de melgas, porventura tem um paladar parecido ao da cabidela. 

E como se comem estes biscoitos de insecto? O ritual será parecido com os da oreo, rodar, abri e molhar no leite? Estou a ver aqui uma diferença. Enquanto nas oreo, pepitas de chocolate ficam a boiar no leite, nestes biscoitos patinhas de gafanhoto ficam a navegar à tona do copo de leite.

Comemos muita coisa que faz mal. Por exemplo, o consumo excessivo de carne vermelha está provado que tem um efeito nocivo à nossa saúde. Mas, imaginem que saía um estudo que dizia que as minhocas tinham muito omega-3, ou que eram anti-oxidantes. Será que olharíamos com outros olhos para este tipo de "comida". Depois da carne branca, a carne viscosa seria a próxima moda. E como diria Pumba (do Rei Leão), Viscoso mas Gostoso!

Hoje os insectos chegaram aos biscoitos, amanhã temo que dominem a cozinha, eis alguns pratos que irão surgir:


  1. Aranhiço à bulhão-pato
  2. Verme Fumado
  3. Arroz de Centopeia
  4. Traças à portuguesa
Espero ter aberto o vosso apetite!

Por fim, gostaria de recomendar o visionamento do filme, "A Mosca". O primeiro filme de terror que me fez ficar em pele de galinha, ou pele de mosca. Guião simples, cientista realiza uma experiência que corre mal e começa a transformar-se em mosca. Cenas cruas e duras as da metamorfose, imagens kafkaianas rebentam do ecrã e deixa-nos completamente aterrorizados. Para quem gosta do género é obrigatório, para quem tem pesadelos é de evitar.





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